Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, viajantes contam como experiências em outros países impactaram suas vidas

Roma por Silvia Reali

Artista Plástica e Jornalista – www.viramundoemundovirado.com.br

Muito além de prazerosa viagem, Roma me deu uma grande amiga. Na primeira tarde ensolarada, debaixo dos guarda-sóis de uma sorveteria, comento com Heitor o quanto as italianas são refinadas. Num relance, ao ouvir nossa conversa, vibrante e espontânea Stefania se apresenta como apaixonada pelo Brasil, Ayrton Senna, caipirinha, Elza Soares, e pelas composições de Noel Rosa. Por tudo isso estudava nosso idioma. “Agora vocês vão conhecer a Roma que admiro e do que nós romanos somos feitos”.
E, nos arrasta dali para ver igrejas, afrescos, as esculturas dos grandes mestres nos museus ou salpicando as piazze, restaurantes divinos em fundos de quintais, livrarias, e a vecchia Roma longe do itinerário turístico. Afinal, o ditado já diz: “Em Roma faça como os romanos”. Generosa nos abriu as portas de sua casa e nessa convivência aprendi que a elegância da romana reside na simplicidade. Stefania passava o mesmo batom nos lábios e nas maçãs do rosto, vestia um casaco sobre o vestidinho caseiro, e num zás-traz estávamos curtindo as ruas. No jantar fazia massa fresca sempre com queijos sublimes, temperava com ervas tiradas dos vasos que enfeitavam a sala, e servia em pratos lindos e descartáveis para não perdermos tempo na pia. Assim podíamos assistir um espetáculo, ou visitar suas amigas. Dentre elas uma chinesa com quem praticava o mandarim. Retribui sua hospitalidade com um convite para conhecer o Brasil. Ao chegar ela se surpreendeu com minha…praticidade. Sinal de que fiz bem a lição de casa que aprendi em Roma com uma romana.

 

Dica: A Alitalia acaba de lançar um novo programa de Stopover de até três noites em Roma sem nenhum valor adicional. Mais informações.

 

Noruega por Tamara Pereira

Turismóloga especialista em Política e Relações Internacionais – instagram.com/tamaraps32

O que me fez mudar como mulher ao morar na Noruega foi perceber que a desigualdade de gênero lá não é latente. Por exemplo, quando você mora com uma família norueguesa, você percebe que não existe distinção na criação de meninos e meninas, não existem tarefas específicas para cada gênero ou coisas que eles não podem fazer. As obrigações familiares também são as mesmas para marido e mulher. E tudo isso já é tão impregnado na cultura deles, que não existe nem mesmo essa discussão. Mas, claro, chamava a minha atenção e todos os estrangeiros que moravam lá. Então, para mim como mulher, ver essa força da norueguesa é empoderador. Até porque, essa igualdade foi conquistada por elas.

 

Dica: Em viagem à Noruega sempre vale a pela conferir os city passes disponíveis, como o Oslo Pass e o Bergen Card.

 

Mônaco por Tati Nigro

Estilista cursando MBA em mercado de luxo em Mônaco – instagram.com/tatinigro

Celebrar a feminilidade com minhas amigas no Café de Paris, brindando com taças de vinho rosé local. É poder caminhar se sentindo segura por todo o Principado, sabendo que todos irão te respeitar como mulher e como cidadã. É sentir que somos valorizadas por nosso gênero e incentivadas a nos desafiar e a nos desenvolver, nos tornando empreendedoras e conquistando cada vez mais nosso espaço profissional em um lugar que te inspira a crescer e a evoluir. Aqui é um lugar onde o empoderamento feminino realmente existe e onde as melhores oportunidades estão ao alcance do seu empenho e de sua dedicação!

 

Dica: em uma viagem a Mônaco, experimente o Café de Paris e outros restaurantes tradicionais do país, como o Le Louis XV – Alain Ducasse e o Joel Robuchon.

 

Seychelles por Karina Oliani

Médica, apresentadora e digital influencer especializada em esportes radicais e turismo de aventura – instagram.com/karinaoliani

Crédito: Marcelo Rabelo

Eu acho Seychelles um destino maravilhoso para qualquer ser humano, em qualquer idade e qualquer sexo aproveitar. Partindo disso, o que uma mulher pode aproveitar em Seychelles especificamente? A mulher vai poder mergulhar, fazer trilhas, se conectar com a natureza. É um lugar super romântico para levar a pessoa que ela ama. É um lugar maravilhoso com todas as opções para você desfrutar com sua família, com seus filhos e seus amigos. Eu acho que a energia de Seychelles é muito especial, é um lugar de muita beleza, de natureza exuberante e aquilo acaba contagiando o humor de todo mundo, ficam todos felizes. Não tem como não ser assim, né? Você acorda em um lugar daqueles tão lindo, você fica muito, muito bem.

 

Dica: para mulheres que gostam de mergulhar, a época de tubarão-baleia em Seychelles acontece entre outubro e dezembro, todos os anos.

 

Para saber mais sobre os destinos, acesse o escritório virtual da GVA, Bureau Mundo.

 

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